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Saúde em pauta: a importância de campanhas como Outubro Rosa e Novembro Azul

Todos os anos, o Brasil se mobiliza com campanhas que colocam a saúde pública no centro das conversas — e o mais importante: despertam atitudes preventivas. Em outubro e novembro, o foco se volta para o câncer de mama e o câncer de próstata, duas das principais causas de mortalidade no país, mas que podem ter seus rumos transformados quando há diagnóstico precoce e informação.

Câncer de mama: desde 2002 o Outubro Rosa conscientiza o Brasil

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres brasileiras (excluindo o de pele não melanoma). Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são mais de 70 mil novos diagnósticos por ano. Embora a doença atinja predominantemente mulheres, também pode acometer homens — cerca de 1% dos casos — reforçando que a atenção deve ser de todos.

Os avanços nas campanhas de conscientização têm ampliado o acesso à informação e ao diagnóstico precoce, mas o desafio continua: muitas mulheres ainda descobrem a doença em estágios avançados. Hoje, inclusive, há um aumento de casos em faixas etárias mais jovens, entre 30 e 49 anos, o que reforça a importância do acompanhamento médico regular e da observação do próprio corpo.

Câncer de próstata: desde 2008 levando informação e salvando vidas

Em novembro, o alerta é para eles. O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens brasileiros, com mais de 70 mil novos casos estimados por ano. Apesar de ter altas chances de cura quando descoberto cedo, ainda é responsável por quase um terço das mortes por câncer em homens no país.

Boa parte desses casos poderia ser evitada ou tratada com mais sucesso se os exames de rotina fossem realizados com regularidade. No entanto, o estigma e o preconceito ainda afastam muitos homens dos consultórios médicos — e mudar esse comportamento é um dos grandes objetivos do Novembro Azul.

 

O impacto real das campanhas

Desde que o Outubro Rosa e o Novembro Azul ganharam força, o Brasil viu crescer o acesso a informações e exames preventivos. Segundo estudos recentes, o número de pessoas acompanhadas por serviços especializados aumentou significativamente na última década, reflexo direto da mobilização social e da comunicação sobre saúde.

No Grupo BZ, acreditamos que o verdadeiro impacto está nas ações concretas. Por isso, há anos promovemos exames gratuitos para colaboradores que fazem parte do grupo de risco, estimulando a cultura do autocuidado e reforçando que a prevenção pode salvar vidas. 

Como você pode se cuidar

  1. Conheça seu corpo e seus riscos
  • Para mulheres: fique atenta a sinais como nódulos, alterações na pele da mama ou secreções nos mamilos. Qualquer mudança merece atenção médica.
  • Para homens: o exame de toque retal e o PSA (Antígeno Prostático Específico) são ferramentas simples e eficazes para identificar alterações precocemente.
  1. Faça seus exames de rotina
  • Mulheres entre 50 e 69 anos devem realizar mamografias conforme orientação médica.
  • Homens, especialmente a partir dos 50 anos (ou antes, em casos de risco familiar), devem conversar com um urologista sobre o rastreamento.
  1. Mude hábitos que fazem diferença
    Quando a prevenção avança, o foco deixa de ser o tratamento e passa a ser a vida. Um diagnóstico precoce pode significar mais tempo, mais qualidade e mais histórias para viver.

Cuidar de si mesmo é um ato de amor e de responsabilidade com quem está ao seu redor.


Cuide-se, informe-se e compartilhe conhecimento. Faça parte dessa corrente do bem. 

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